terça-feira, 26 de outubro de 2010

Potosi - Cidade mais Alta do Mundo



Foi fundada em 1546. Em 1611 já era a maior produtora de prata do mundo e tinha à volta de 150.000 habitantes. Alcançou seu apogeu durante o século XVII tornando-se a cidade mais rica do mundo, devido a exploração de prata enviada à Espanha. No entanto, em 1825 a maior parte da prata já se tinha esgotado, e a sua população desceu até os 8.000 habitantes. Dizem os potosinos que seria possível construir uma ponte com toda prata explorada indo de Potosí a Madrid e outra de ossos e restos humanos voltando de Madrid a Potosí. No começo do século XX, a exploração de estanho se incrementou pela demanda mundial e, como conseqüência, Potosí voltou a experimentar um crescimento importante.
Há muita cultura à ser compartilhada com quem vier visitar Potosí. Sua população é na maioria bem humilde, em geral, pessoas com baixo nível de escolaridade e de renda baixa. A população boliviana tem a face marcada geralmente por traços de ascendência indígena, pele morena, cabelo escuro, olhos escuros.
Potosí é conhecida pelo seu vasto património arquitetônico. A Catedral Gótica, a Casa da Moeda, ou a Universidade Tomás Frias são bons exemplos desse património.

Estamos a mais de 4.000 m de altitude e já começamos a sentir seu desconforto.
Mesmo com dores de cabeça e cansaço fomos visitar uma mina de prata e conhecer os costumes e superstições dos mineradores como por exemplo observar e oferecer folhas de coca, cigarros e bebida a estátua da "Pachamama", quem lhes dá proteção no difícil e perigoso trabalho.



O roteiro inclui percorrer 2 quilometros no interior da jazida e descer 4 niveis de 30 a 40m de altura. O tour dura de 4 a 5 horas. Vá com roupas leves para vestir o equipamento de segurança por cima e leve alguns "regalos" aos mineradores como: folhas de coca, álcool, refrescos e até dinamites.



Eles tomam álcool (o nosso álcool de limpeza 98%) como forma de agradecimento e para oferenda a "Pachamama".
Tay e eu tivemos a oportunidade de conhecer e compartilhar desse momento com alguns deles.


Sucre - Potosi (DEU TUDO ERRADO!!)

TUDO DEU ERRADO!!!!!!

Voltamos do Downhill 1h antes da saída do nosso ônibus para Potosi;
voamos pra tomar um banho no banheiro do corredor do nosso hostel pois as malas já estavam no guarda - volumes.
A Inês, coitada, ficou sem banho porque esqueceu o casaco na agência (do Downhill) e voltou pra buscar...
No Taxi que ela chegou "já" fomos pra rodoviária.
Quando chegamos pra trocar os bilhetes, nosso ônibus saía da outra (o taxista avisou e nos esperou) e o pessoal da agência ligou pra outra rodoviária e pediu para o motorista do ônibus nos esperar!!! Que fofos!!! Só na Bolívia mesmo!!! Uma moça ainda veio falar com o nosso taxista pra ele correr muito até a outra rodoviária. Hehe
Ao final deu tudo certo!!!
Chegamos na rodoviária, nosso ônibus saiu as 16h45' e chegamos em Potosi as 20h30'.


A Inês tinha uma indicação de Hostel, pegamos um taxi e fomos direto para o " Hostel Koala" (esse da foto).
Pegamos um quarto quaduplo, mas com banheiro privado.
Deixamos as mochilas e saímos pra comer.
Experimentamos carne de lhama (é macia, achei que fosse bem dura), também comemos uma boa massa.
E direto dormir...
Exaustos!!

domingo, 24 de outubro de 2010

Downhill



Uma conhecidência incrível, foi o Tay fazer aniversário no dia 24 e o Bruno no dia 25. Além de uns chopps após o filme como comemoração, o maior presente foi fazer esse downhill.
Acordamos as 6h am e 7h15 estávamos na agência. Mark (um Australiano) entrou no nosso grupo.
Saímos com o carro de apoio e após 30 minutos chegamos ao topo do canyon o qual, iríamos descer.









Os 14 km de bike foram bem tranquilos, mas meu pneu furou 2x!!
Na primeira vez ele foi trocado, mas na segunda ja iríamos começar com a caminhada, eu só me adiantei.
Nos únicos 2 km que teve de subida, apenas o Tay e o guia foram de bike. Mark e eu fomos caminhando e Bruno e Inês subiram no carro de apoio. (o carro nos acompanha por todo o percurso de bike e só não acompanha os 3 km de caminhada porque andamos nas pedras beirando o rio).




E com esse bote inflável, podiamos entrar 2 a 2 na tão esperada água verde.






Olha que maravilhosa a cor dessa água!!!
Os meninos arriscaram um mergulho mas não temos fotos porque tivemos que sair correndo pegar as toalhas, antes que congelassem!!! hehehe

sábado, 23 de outubro de 2010

Sucre

Chegamos a Sucre as 9h30 am e além da mega viagem cansativa, uma mega confusão na hora de marcamos as passagens para Potosi pois haviamos sido enganados!!
Nossa sorte foi que o motorista do nosso ônibus foi extremamente gente boa e " recomprou" nossas passagens, para reaver o dinheiro novamente em Santa Cruz.
Depois de tudo resolvido pegamos logo um taxi até um Hostel, deixamos a bagagem, tomamos um belo banho e saimos para conhecer a cidade.





Bem charmosa e aconchegante a cidade, aproveitamos para fazer algumas fotos no caminho e fomos conhecer o mercado, almoçar num restaurante local ( a comida deles é super gordurosa e em toda a Bolívia, é basicamente frango e batata frita!!); passamos em uma farmácia natural para comprar chás e balas de coca.
E ao parar em frente a uma agencia de turismo me apaixonei por umas fotos de uma lagoa verde!!! Entramos para pedir informação e para se destinar aquela lagoa, era preciso fazer um downhill (sendo 14km de bike, 3km apé beirando o rio e ao chegar na tão esperada e esverdiada água, podiamos adentar num pequeno bote para tirar fotos.
A idéia me pareceu um pouco puxada, mas irrecusável!!!! O Tay, nem se fala, estava amando e mal acreditando que eu havia proposto um tour desses. O casal (Bruno e Inês) também toparam, assim que os levamos a agencia para ver as fotos.
Então após tudo acertado (B$ 227 cada) para o dia seguinte as 7h am fomos comer e Tay e eu aproveitamos os ingressos ganhos e fomos ao cinema.
O filme era bem interessante e a apresentação foi em um Pub o Joy Ride (www.joyridebol.com) no maior conforto do mundo, em um sofá ao lado do bar com uma caneca de chopp e porção de nachos.









Viram que "chata" a situação do cinema??

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Santa Cruz - Sucre








Aqui na Bolívia eles recomendam sempre chegar na rodoviária pelo menos meia hora antes da saída do seu ônibus; mas este sempre atrasa no mínimo 1h, mas nem pense em se atrasar, pois neste caso, ele sai no horário!!
Antes de embarcarmos para Sucre, tomamos umas cervejas - Paceña. É boa, mas bem aguada (se comparada com uma Brasileira seria +ou- uma Itaipava).
Nosso ônibus era das 16h, mas só saímos as 17h.
O caminho é lindo!! Com pedreiras, vales e absmos que a cada curva parecia que iamos cair (para quem tem vertingens, não sente na janela!!).
A viagem é longa, nas paradas mal tem banheiro ou faz-se no chão. ( Não sei de quem foi a ideia de tomar cerveja!!).

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Santa Cruz





Antes de viajar, ainda no Brasil, Tay e eu nos inscrevemos em um projeto (uma rede social) muito legal, chama-se CouchSurfing (CS) "surfando num sofá". A ideia é que mochileiros do mundo todo possam se conhecer e se ajudar; seja trocando informações ou dicas, seja se encontrando ou intercambiando sofás.


Santa Cruz é uma cidade grande, mas bem charmosa.
Nela tivemos nossa primeira experiência no CS e além dessa camona disponível, conhecemos pessoas muito legais, a Gabriela e a Philippine (que nos receberam em sua casa).

Trem Da Morte



De malas prontas e visual novo, estava quase me arrependendo do corte de cabelo radical até atravessar a fronteira...
De Corumbá (MG), atravessamos a fronteira de táxi. Em Puerto Quijarro (Bolívia) tentamos logo comprar as passagens do "Trem da Morte" mas já estavam esgotadas.
Tivemos que passar uma noite lá e o banho era gelado!!!
Frio não, gelado mesmo!!! A sorte é que ainda estava calor.
Mas no decorrer da viagem passamos por outros e ouvimos várias lendas do tipo:
Caso apague a luz o chuveiro esquenta; querem banho quente, só até as 20h e assim foram muitos e muitos banhos frios!!!




O "mito" Trem da Morte é a maior furada!!!
Excluindo quem quer fazer a viagem por terra para ECONOMIZAR, qualquer outra opção de conhecer o trem é uma furada. São cansativas 20h de viagem sendo a maior parte noturna e a paisagem mais bonita é essa mostrada ai em baixo.
Nada de mais, a não ser pelas crianças que sobem nas paradas para te vender desde café a PF's; limonadas em garrafas de refrigerantes; gelatinas ou espetinhos com mandioca.
Ah, tem a opção de comprar também pelas janelas, mas nós passageiros nunca descemos.





Ah, tem outro ponto positivo do trem:







CONHECER MOCHILEIROS!!!!!

Não temos como passar desapercebidos uns dos outros. Nós demos muita sorte por conhecer um casal de portugueses (Bruno e Inês) que metódicos como eu tinham um caderninho com roteiro e planejamento das cidades (em dias, lugares importantes pra visitar e e o fazer).
Eles também participam do CS (projeto explicado no post Sta Cruz) mas na primeira cidade, ficaram num Hostel. Aproveitamos para deixar nossas mochilas lá, até conseguir falar com a nossa CS e passamos o dia juntos!
A afinidade foi tanta que decidimos viajar os 4 até enquanto nossos roteiros estivessem iguais ( até Uyuni).